Capitulo 07
A linda “morena”
fez um meio sorriso e afastou-se de Kiko, ele não parava de fitá-la. Permaneceu
bebendo, o garçom aproximou-se.
_Senhor, aquela
moça ali – Apontou para a morena – Mandou que eu lhe entregasse isso. – Um
bilhete e um copo com bebida.
_Obrigado.
Com os olhos semicerrado, Kiko leu o bilhete, mais uma
vez reconhecera a letra daquela mulher:
“Que bela despedida de
solteiro. Aproveite comigo... Vamos nos permitir?”
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Com movimentos
lentos, por conta do teor alcoólico em seu sangue, Kiko ergueu o rosto e
encarou mais uma vez a mulher sentada, bem distante. Ergueu o copo com o
drinque que recebera dela e logo em seguida, virou-o. Após alguns segundos,
algo não estava indo bem em Kiko, veio uma leve tontura, suas pernas travaram.
Ainda com um pouco de força ele saiu do ambiente, indo direto para a área, já
cambaleava se segurando nas paredes. Puxou todo o ar que o pulmão permitisse ao
sentir o vento frio, mas não deu... Aos poucos, ele foi sentindo sua vista
ficar turva, seu corpo escorregando, indo direto para o chão, pelo seu
pensamento, pedia ajuda. Como anjo, duas pessoas se aproximaram e seguraram seu
pulso, logo adormeceu.
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A festa de Eduarda
estava apenas começando, como surpresa, Jéssica e Rafaela já estavam
esperando-a, que ao ver as amigas, não conteve a emoção.
_Que saudades eu estava de vocês. – Abraçou uma por uma.
_Que saudades eu estava de vocês. – Abraçou uma por uma.
Rafaela: _Nós é que estávamos com saudade. Você
nunca vai nos visitar.
Michele: _Ela agora é uma mulher casada, cheia de
compromissos.
Na sala estava
algumas amigas, Regina, Natalia. O papo começou bem, mas Michele queria ousar
naquela noite.
_Querida, se você
pensa que veio aqui só pra bater papo, está enganada.
_O que você
aprontou dessa vez, Michele?
_Aguarde.
Foi até um dos
quartos e voltou com uma caixa cheia de pacotes de presentes.
_Sua despedida de
solteiro não terá nada de coisas de cozinha... É um chá de lingerie.
Assustada, Eduarda
olhou para todas. Já prevendo o que estaria por vir, olhou para Heloisa com
vergonha.
_Vocês já devem
sacar que estou com essa barriguinha nada sexy, logo não usarei nada hoje nem
na lua de mel. – Todas riram.
Regina: _Nós sabemos disso querida, mas digamos
que estamos te ajudando para depois que o bebê nascer.
Ainda sem jeito,
Eduarda sentou em uma cadeira no meio da sala, Michele exigiu que ela fizesse
isso.
_Duda, vamos
iniciar nossa brincadeira. Vou colocar em seu colo um dos presentes. Se você
chutar e errar, como não pode beber, vai ter que responder “nossas perguntinhas”
– Michele fez aspas com as
mãos em um riso maléfico
_Vou te matar,
Michele.
_Ainda não vai
porque serei sua madrinha de casamento amanhã.
Errando algumas,
Eduarda respondia sobre perguntas intimas, sem jeito olhava para a mãe, que
sorria lhe passando confiança. Viraram a madrugada aos risos, quando
perceberam, cada uma contava sobre algo intimo. A festa acabou, algumas pessoas
foram embora, Eduarda tentou ligar para Kiko, seu celular estava fora de área.
_Ligando para
quem, Duda?
_Ele não atende, Mi.
_Ele não atende, Mi.
_Fica calma, ele
está com o Bruno. Nada vai acontecer.
_Assim espero.
_Vai dormir, mais
tarde você tem que ter um dia de noiva com direito a tudo.
_E você?
_Eu? Vou pra casa. Mesmo sem o Bruno por lá, vou.
_Eu? Vou pra casa. Mesmo sem o Bruno por lá, vou.
Abraçaram e Michele se foi. Eduarda entrou em seu
quarto e sentou-se na beira da cama, algo a perturbava, ela sabia que Kiko não
estava bem, sentia isso. Procurou esquecer e deitou-se, no mesmo instante pegou
no sono.
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Enjoado, não querendo
abrir os olhos por conta claridade que invadia aquele ambiente, foi assim que
Kiko acordou. Após muito custo, procurou forças dentro de si e olhou em volta.
Aquele quarto ele conhecia bem, algo o chamou atenção, existia um espartilho
sobre uma cadeira, meia e uma peruca... Sentou rapidamente na cama, ainda
sentindo tontura. Onde estaria? Como um flash, veio em sua mente algumas
imagens falhas: A festa, bebida, Bruno e os demais indo embora... A morena com
seu belo corpete, seu cabelo negro curto...
_Luana. – Sussurrou.
_Me chamou?
Kiko ficou
estático, inerte. Luana trajava agora a camisa dele, por baixo a calcinha de
renda. Saindo do banheiro, ela foi em passos lentos até a cama.
_O que você está
fazendo aqui?
_Eu que pergunto
Kiko, esqueceu de ontem?
Com receio de
lembrar, Kiko apenas fitou-a assustado.
_Ok, acho que não
lembra mesmo.
_Você... A moça
que me ofereceu o drinque. O papel...
_Só queria tornar
sua despedida de solteiro inesquecível. E tenho que dizer, pra mim sim, foi
mais que inesquecível.
_Luana... Não.
_Sim e foi muito
gostoso. Mesmo bêbado você ainda conseguiu me domar na cama – Cravou de leve as unhas vermelhas no
peitoral dele
_Não toca em mim – Retirou as mãos dela rapidamente como se
fosse algo contagioso – Tenho
que sair daqui. – Colocou as
mãos na cabeça.
_Fica tranqüilo
Kiko, não contarei a ninguém.
_Você me dá nojo. – Levantou-se da cama.
Sentindo um pouco
tontura, Kiko foi até o banheiro, lavou o rosto, ao sair pegou as roupas no
chão, vestindo-as.
_Devolve minha
camisa. – Ordenou
_Ok.
Ousada, Luana
tirou a camisa e entregou-o. Kiko não conseguia sequer olhar para o corpo dela,
vestindo, saiu da casa.
Precisava de um
táxi, já que Bruno quem o levara a boate na noite anterior. Procurou afastar-se
da casa de Luana o mais rápido possível. Ao chegar na casa dos pais, Regina o
olhou estranho.
_Você está bem?
_Sim... – Tirou o celular do bolso, ligando-o.
_Sim... – Tirou o celular do bolso, ligando-o.
_Kiko...
_Está tudo bem mãe. – Rebateu ríspido.
_Está tudo bem mãe. – Rebateu ríspido.
Tentou ligar para Eduarda, apenas chamou. O jeito era
aguardar e procurar esquecer a loucura que fizera na noite anterior.
**********************************************
O dia para Eduarda
estava sendo inesquecível, ao lado de Michele, desfrutavam do bom e do melhor
no SPA.
_Acorda Duda.
_Oi? – Estava pensativa olhando para um ponto da sala enquanto faziam uma massagem em suas costas.
_O que você tem?
_Nada Mi, esquece. Só ansiedade mesmo.
_Isso faz mal pro bebê. Procura esquecer.
_Shiiii – Colocou o indicador na própria boca. – Ninguém sabe ainda.
_Foi mal.
Pela noite, Michele arrumou-se e foi para a Igreja na frente, iria entrar acompanhada de Bruno. Após terminarem de arrumar seu cabelo e maquiagem, Eduarda colocou o vestido aos cuidados da sua mãe, que ficou emocionada.
_Agora vendo você vestida tão perfeitamente assim devo dizer que estou encantada. Está linda minha filha.
_Mãe... Não fala assim que vou borrar minha maquiagem. – Limpou o canto do olho.
_Acorda Duda.
_Oi? – Estava pensativa olhando para um ponto da sala enquanto faziam uma massagem em suas costas.
_O que você tem?
_Nada Mi, esquece. Só ansiedade mesmo.
_Isso faz mal pro bebê. Procura esquecer.
_Shiiii – Colocou o indicador na própria boca. – Ninguém sabe ainda.
_Foi mal.
Pela noite, Michele arrumou-se e foi para a Igreja na frente, iria entrar acompanhada de Bruno. Após terminarem de arrumar seu cabelo e maquiagem, Eduarda colocou o vestido aos cuidados da sua mãe, que ficou emocionada.
_Agora vendo você vestida tão perfeitamente assim devo dizer que estou encantada. Está linda minha filha.
_Mãe... Não fala assim que vou borrar minha maquiagem. – Limpou o canto do olho.
_Ok. Vamos?
_Espera. – Virou-se para se olhar no espelho. – Me dá um minuto sozinha.
_Espera. – Virou-se para se olhar no espelho. – Me dá um minuto sozinha.
_Não demore. – Saiu.
Nesse momento, Eduarda fez uma retrospectiva da sua
vida, já não se imaginava sem Kiko na sua vida. Passaram por tantas coisas e
agora, definitivamente ninguém iria estragar essa noite. Respirou fundo antes de
sair daquela sala.
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Kiko andava de um
lado para o outro, aquela Igreja estava pequena demais. Bruno e Michele
tentavam lhe acalmar, em vão. O seu receio maior era de que Luana fosse até
Eduarda e lhe contasse da noite anterior.
_Fique calmo meu filho. Noivas se atrasam.
_A Duda está demorando demais. Alguém pode ligar para ela?
_Ninguém vai ligar, fique calmo.
_Eu sei mãe, mas é que... – folgou um pouco o nó de sua gravata, pensativo – Esse negócio tá me sufocando.
_E nem mexa, vai estragar todo o look.
_Fique calmo meu filho. Noivas se atrasam.
_A Duda está demorando demais. Alguém pode ligar para ela?
_Ninguém vai ligar, fique calmo.
_Eu sei mãe, mas é que... – folgou um pouco o nó de sua gravata, pensativo – Esse negócio tá me sufocando.
_E nem mexa, vai estragar todo o look.
Michele: _Ela ligou pra mim, avisou que estão
dentro do carro, estão chegando.
O coração dele
saltitou, um sorriso bobo abriu, ela estaria vindo para definitivamente ser sua
esposa.
Regina: _Meu filho, sua mão está gelada. Tenha calma.
Regina: _Meu filho, sua mão está gelada. Tenha calma.
Kiko: _Impossível mãe, Duda... Esperamos por
tanto tempo para que isso acontecesse. Só quero que seja especial tanto para
ela quanto para mim.
Regina: _E vai ser.
Olhou para Leandro e Bruno, que já posicionavam com o
resto da banda ao lado do altar. Ensaiaram dias e dias a musica, nada poderia
dar errado. Anunciaram a chegada da noiva, a musica iniciou-se, a porta se
abriu. Eduarda, ao lado do seu pai, de longe ele já a admirava, ela estava
linda... Sua esposa, mãe do seu filho, sua eterna amante.
Continua...
oi adorei o testo...
ResponderExcluirquero continuação
beijos
Onwww flor, obg. Irei continuar, em Janeiro estarei voltando a digitá-la. *.*
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