quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Capítulo 06 - Dia mais que especial


          Capitulo 06

Aviso: Este capítulo contém cenas de sexo. Se você se sente desconfortável, não leia =P

   Eduarda estava em uma praia, ainda não sabia ao certo onde situava, mas estava ali. O vento serpenteava seu cabelo e o barulho das ondas a acalmava. Estava andando seu rumo, até avistar Kiko. Seus olhos brilharam de tamanha emoção, sim, estava indo em direção a ele, antes disso, foi acordada por Michele.

_Acorda Duda!
_Oi? – Sentou na cama.
_Viu só, vai ter que refazer a maquiagem.
_Onde eu estou? – Olhou ao redor
_Sua boba, o sono foi bom mesmo. Estamos na fazenda e se você não sair desse quarto seu noivo sai do altar.

   Em fração de segundos Eduarda caiu na realidade. Abriu o sorriso mais perfeito e foi para o banheiro, enquanto fazia sua maquiagem, Michele saiu.

  Ficou se olhando no espelho até ver Regina ali, calada, apenas admirando-a.

_E aí, prepara para seguir uma vida ao lado do meu filho?
_Sim.
_Você está linda Eduarda.
_Obrigada. – Baixou a cabeça timidamente.
_Bom, desculpa te apressar mas já estão todos esperando a cerimônia começar.

   Juntas desceram. Tudo saiu do jeito que Kiko tinha pedido a mãe, a cerimônia aconteceu em frente ao lago – Onde ele fez o pedido de casamento a Eduarda – E como Michele exigiu, fizeram um caminho de pétalas de rosas até o caminho onde a amiga iria encontrar o futuro marido. O Juiz ali presente falou sobre o casamento e por fim aos olhos apaixonados o casal trocou aliança, antes de isso acontecer, Kiko beijou a barriga da sua futura esposa de um modo carinhoso. Após isso todos foram felicitá-los, ao fim, foram para a área externa onde Regina tinha contratado um buffet para realizar o almoço.

   Depois de muita insistência vindo dos irmãos, Kiko saiu de perto de Eduarda para conversar com eles, deixando a esposa na roda de mulheres.

Natalia: _Gente, esse foi o casamento no civil mais diferente e lindo que eu já vi.
Eduarda: _Obrigada Naty.
Michele: _O tudão deveria ter feito isso no nosso.
Regina: _Está na hora de você e o Bruno ter um bebê.
Eduarda: _Super concordo.
Heloisa: _Tudo tem sua hora.
Michele: _Mas é porque eu não quero mesmo Dona Heloisa – Todas riram – Tenho que pensar no meu futuro, me estabelecer para só depois pensar em ter um filho.

   Todas perceberam que Michele não queria tocar nesse assunto e para não ficar um clima estranho Eduarda falou sobre o casamento e outros papos de mulheres. A tarde foi tranqüila e aos relatos vindos de Regina e franco, que falavam sobre a infância dos meninos e Heloisa e Flavio que falavam sobre Eduarda, todos se divertiram.

   Após o jantar e ver que todos estavam animados, Kiko puxou Eduarda para irem ao quarto. Antes de entrar no cômodo, colocou-a nos braços, assim entraram.

_Enfim sós.
_Para com isso Kiko, não estamos a sós, a casa tá cheia.

   Deu um passo para frente e ele agarrou-a por trás.

_Então, que tal começar nossa noite de núpcias agora?
_Tá louco né? – Virou o rosto para encará-lo – Hoje a casa tá cheia, nada de sexo. – Foi para a cama.
_Poxa Duda, fazemos em silêncio né – Sentou na beira da cama.
_Impossível Kiko, sempre que transamos não economizamos nos gemidos alto (Risos)
_Você fica aí rindo né? Eu todo empolgado.

   Engatinhando, Eduarda foi até a ponta da cama, abraçou-o por trás e sussurrou:

_Ok, você venceu.

   Antes de ouvir a resposta dele já tinha pego algo na mala e foi em direção ao banheiro. Para relaxar, tomou um banho e vestiu uma camisola folgada, mas sexy. Abriu a porta e em passos lentos foi até ele, que ficou boquiaberto.

_Você está linda. – Abraçou-a
_E tudo isso é pra você.

   Envolvidos nesse abraço foram até a ponta da cama, com as mãos espalmadas no peitoral dele, Eduarda o jogou na cama e caprichou nos beijos e leves sugadas no pescoço, Kiko já se retorcia embaixo dela e segurava-lhe fortemente a cintura, puxava-a de uma maneira suplicante para si, queria poder já estar dentro dela. Ainda por baixo, tirou a camisa, enquanto estava preocupado com essa peça, Eduarda já desafivelava o cinto e desabotoava a calça, ali mesmo ele não agüentou, inverteu as posições.

   Ele tocava cada parte do corpo de Eduarda delicadamente, mas forte o bastante para ela entender que era de desejo e ardência da paixão. Devagar, rolou a calcinha entre as pernas dela para jogá-la em algum canto do quarto, em seguida, deitou sobre ela, fixou os olhos e penetrou-a com calma, só para ela sentir que aos poucos ele estava dentro de si. Ao sentir as unhas de Eduarda cravando em suas costas acelerou o ritmo e pela expressão do rosto pode perceber que ela atingira o ápice, demorou um pouco mas quando estava perto Eduarda o ajudou com gemidos fortes e precisos. Deitou do lado dela aos risos.

_Agora lembrou do que eu te falei né? – Encostou a cabeça no peito dele
_Não.
_Quando transamos não economizamos nos gemidos.

  Os dois riram alto.

_Será que alguém ouviu?
_E se ouviu o que tem? Estamos em lua de mel
_Falando em lua de mel, pra onde o senhor vai me levar?
_Já te falei que é surpresa.
_Vai negar pedido de uma grávida?
_Dessa vez sim Duda.
_Então tchau. – Virou-se para o lado oposto.
_Boa noite pra você também

Dormiram abraçadinhos.

   Aquela leve sensação da infância veio a tona para Kiko, ainda com os olhos fechados pode sentir o cheiro da natureza, o quanto aquilo tudo o agradava. Pensou eu seu filho ou filha, gostaria que tivesse a infância como a dele.

   Assim que abriu os olhos percebeu que pela janela os raios de sol invadiam o ambiente, sorriu internamente. Virou-se e Eduarda dormia tranquilamente, vestiu-se e foi para a cozinha, Janete ao vê-lo sorriu e o abraçou.

_Parabéns!
_Obrigado Dona Janete.
_Onde está a Duda?
_Dormindo.
– Olhou em volta – Onde está todo mundo?
_Voltaram pra cidade.
_Ok. Jane, vou preparar uma bandeja de café da manhã.
_Quer ajuda?
_Por favor.

   Janete o ajudou a preparar, as frutas que precisariam, feito isso ele subiu para o quarto.

_Dudaaa – Tocou-a no braço
_Hum... – Se mexeu na cama mas não abriu os olhos.
_Acorda dorminhoca. – Sentou-se na cama.
_Só mais cinco minutinhos ok?
_Tô com o café completo na bandeja.

   A barriga de Eduarda começou a reclamar. Como uma criança, ela sentou rapidamente na cama e abocanhou com vontade um biscoito.

_O que teremos pra hoje?
_Vamos voltar né Duda, ainda tem os preparativos do casamento na Igreja.
_A mãe disse que ajuda.
_Mas tem que ter nosso toque em alguma coisa. Resolva as flores e ornamentação, que eu fico com as bebidas.

   Felizes, tomaram banho juntos e voltaram para São Paulo. Durante o trajeto, Eduarda não parava de olhar para a aliança.

_Não vejo a hora que chegue sábado, sabia?
_Eu também, você será minha esposa.
_Já sou, oficialmente sim. – O beijou levemente na bochecha.

   Aqueles dias estavam passando rápidos e todo o preparativo para o casamento que aconteceria na Igreja estava quase pronto. A rotina dos dois nos últimos dias era corrida, chegavam em casa pela noite e só faziam dormir de tão cansados que estavam.

  Na sexta a noite, Kiko estava saindo do banheiro quando viu Eduarda pronta.

_Vai pra onde mocinha? Lugar de mulher casada é em casa.
_Não serei sua esposa essa noite. A Michele vem me buscar pra ir pra meu apartamento, ela está organizando minha despedida de solteira.
_Não sabia que mulher tinha isso. – Ficou sério.
_Sim. E você não me engana, o Bruno vem te buscar daqui a pouco, a Mi entregou.

   Kiko fez um meio riso e abraçou-a.

_Eu prometo me comportar.
_Jura? (Irônica) Não bebe muito amor, é só isso o que quero.
_Eu nem sei pra onde estão me levando Duda, fica tranqüila.
_Assim espero.

   Como já estavam esperando, Michele e Bruno pegaram os dois, cada um no seu carro. Assim que entrou no carro do irmão, Kiko questionou.

_Vê lá o que você tá me aprontando hein Bruno.
_Vai ser sua despedida de solteiro cara, tem que ser em alto e grande estilo.

   Bruno o levou para uma boate, chegando lá no camarote, os amigos estavam ali. No começo Kiko evitava bebida, estava apenas no refrigerante, bastante sorridente. Mas bastou apenas uma dose, para ele não parar mais.

_Hey, vai com calma Kiko, amanhã o noivo será você. – Felipe o alertou
_Eu tô feliz, posso? – A voz dele já estava meio embolada.

   Algum tempo depois Bruno o chamou para ir embora, porém ele não quis.

_Não vai mesmo Kiko? – O irmão mais velho fez um gesto negativo com a cabeça – Pois eu to indo. Boa madrugada pra vocês.


   Assim que o irmão saiu, Kiko não parou mais. Olhou para o lado e viu uma mulher que jurava conhecê-la, mas não lembrava. A moça usava um espartilho, elevando seus belos seios, a saia acompanhava no look sedutor, suas unhas longas e vermelhas foi o que chamou atenção, não esquecendo do detalhe do cabelo curtíssimo preto.

Continua...

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