Capitulo 06
Eduarda estava em
uma praia, ainda não sabia ao certo onde situava, mas estava ali. O vento
serpenteava seu cabelo e o barulho das ondas a acalmava. Estava andando seu
rumo, até avistar Kiko. Seus olhos brilharam de tamanha emoção, sim, estava
indo em direção a ele, antes disso, foi acordada por Michele.
_Acorda Duda!
_Oi? – Sentou na cama.
_Viu só, vai ter
que refazer a maquiagem.
_Onde eu estou? – Olhou ao redor
_Sua boba, o sono
foi bom mesmo. Estamos na fazenda e se você não sair desse quarto seu noivo sai
do altar.
Em fração de
segundos Eduarda caiu na realidade. Abriu o sorriso mais perfeito e foi para o
banheiro, enquanto fazia sua maquiagem, Michele saiu.
Ficou se olhando no espelho até ver Regina ali, calada, apenas admirando-a.
Ficou se olhando no espelho até ver Regina ali, calada, apenas admirando-a.
_E aí, prepara
para seguir uma vida ao lado do meu filho?
_Sim.
_Sim.
_Você está linda
Eduarda.
_Obrigada. – Baixou a cabeça timidamente.
_Bom, desculpa te
apressar mas já estão todos esperando a cerimônia começar.
Juntas desceram.
Tudo saiu do jeito que Kiko tinha pedido a mãe, a cerimônia aconteceu em frente
ao lago – Onde ele fez o pedido de casamento a Eduarda – E como Michele exigiu,
fizeram um caminho de pétalas de rosas até o caminho onde a amiga iria
encontrar o futuro marido. O Juiz ali presente falou sobre o casamento e por
fim aos olhos apaixonados o casal trocou aliança, antes de isso acontecer, Kiko
beijou a barriga da sua futura esposa de um modo carinhoso. Após isso todos
foram felicitá-los, ao fim, foram para a área externa onde Regina tinha
contratado um buffet para realizar o almoço.
Depois de muita
insistência vindo dos irmãos, Kiko saiu de perto de Eduarda para conversar com
eles, deixando a esposa na roda de mulheres.
Natalia: _Gente, esse foi o casamento no civil mais
diferente e lindo que eu já vi.
Eduarda: _Obrigada Naty.
Michele: _O tudão deveria ter feito isso no nosso.
Regina: _Está na hora de você e o Bruno ter um
bebê.
Eduarda: _Super concordo.
Heloisa: _Tudo tem sua hora.
Michele: _Mas é porque eu não quero mesmo Dona
Heloisa – Todas riram – Tenho que pensar no meu futuro, me
estabelecer para só depois pensar em ter um filho.
Todas perceberam
que Michele não queria tocar nesse assunto e para não ficar um clima estranho
Eduarda falou sobre o casamento e outros papos de mulheres. A tarde foi
tranqüila e aos relatos vindos de Regina e franco, que falavam sobre a infância
dos meninos e Heloisa e Flavio que falavam sobre Eduarda, todos se divertiram.
Após o jantar e
ver que todos estavam animados, Kiko puxou Eduarda para irem ao quarto. Antes
de entrar no cômodo, colocou-a nos braços, assim entraram.
_Enfim sós.
_Para com isso
Kiko, não estamos a sós, a casa tá cheia.
Deu um passo para
frente e ele agarrou-a por trás.
_Então, que tal começar
nossa noite de núpcias agora?
_Tá louco né? – Virou o rosto para encará-lo – Hoje a casa tá cheia, nada de sexo. – Foi para a cama.
_Poxa Duda,
fazemos em silêncio né –
Sentou na beira da cama.
_Impossível Kiko,
sempre que transamos não economizamos nos gemidos alto (Risos)
_Você fica aí
rindo né? Eu todo empolgado.
Engatinhando,
Eduarda foi até a ponta da cama, abraçou-o por trás e sussurrou:
_Ok, você venceu.
Antes de ouvir a
resposta dele já tinha pego algo na mala e foi em direção ao banheiro. Para
relaxar, tomou um banho e vestiu uma camisola folgada, mas sexy. Abriu a porta
e em passos lentos foi até ele, que ficou boquiaberto.
_Você está linda. – Abraçou-a
_E tudo isso é pra
você.
Envolvidos nesse
abraço foram até a ponta da cama, com as mãos espalmadas no peitoral dele,
Eduarda o jogou na cama e caprichou nos beijos e leves sugadas no pescoço, Kiko
já se retorcia embaixo dela e segurava-lhe fortemente a cintura, puxava-a de
uma maneira suplicante para si, queria poder já estar dentro dela. Ainda por
baixo, tirou a camisa, enquanto estava preocupado com essa peça, Eduarda já
desafivelava o cinto e desabotoava a calça, ali mesmo ele não agüentou,
inverteu as posições.
Ele tocava cada
parte do corpo de Eduarda delicadamente, mas forte o bastante para ela entender
que era de desejo e ardência da paixão. Devagar, rolou a calcinha entre as
pernas dela para jogá-la em algum canto do quarto, em seguida, deitou sobre
ela, fixou os olhos e penetrou-a com calma, só para ela sentir que aos poucos
ele estava dentro de si. Ao sentir as unhas de Eduarda cravando em suas costas
acelerou o ritmo e pela expressão do rosto pode perceber que ela atingira o
ápice, demorou um pouco mas quando estava perto Eduarda o ajudou com gemidos
fortes e precisos. Deitou do lado dela aos risos.
_Agora lembrou do
que eu te falei né? –
Encostou a cabeça no peito dele
_Não.
_Quando transamos
não economizamos nos gemidos.
Os dois riram
alto.
_Será que alguém
ouviu?
_E se ouviu o que
tem? Estamos em lua de mel
_Falando em lua de
mel, pra onde o senhor vai me levar?
_Já te falei que é surpresa.
_Já te falei que é surpresa.
_Vai negar pedido
de uma grávida?
_Dessa vez sim
Duda.
_Então tchau. – Virou-se para o lado oposto.
_Boa noite pra
você também
Dormiram
abraçadinhos.
Aquela leve
sensação da infância veio a tona para Kiko, ainda com os olhos fechados pode
sentir o cheiro da natureza, o quanto aquilo tudo o agradava. Pensou eu seu
filho ou filha, gostaria que tivesse a infância como a dele.
Assim que abriu os
olhos percebeu que pela janela os raios de sol invadiam o ambiente, sorriu
internamente. Virou-se e Eduarda dormia tranquilamente, vestiu-se e foi para a
cozinha, Janete ao vê-lo sorriu e o abraçou.
_Parabéns!
_Obrigado Dona
Janete.
_Onde está a Duda?
_Dormindo. – Olhou em volta – Onde está todo mundo?
_Voltaram pra cidade.
_Dormindo. – Olhou em volta – Onde está todo mundo?
_Voltaram pra cidade.
_Ok. Jane, vou
preparar uma bandeja de café da manhã.
_Quer ajuda?
_Por favor.
_Por favor.
Janete o ajudou a
preparar, as frutas que precisariam, feito isso ele subiu para o quarto.
_Dudaaa – Tocou-a no braço
_Hum... – Se mexeu na cama mas não abriu os
olhos.
_Acorda
dorminhoca. – Sentou-se na
cama.
_Só mais cinco
minutinhos ok?
_Tô com o café
completo na bandeja.
A barriga de
Eduarda começou a reclamar. Como uma criança, ela sentou rapidamente na cama e
abocanhou com vontade um biscoito.
_O que teremos pra
hoje?
_Vamos voltar né
Duda, ainda tem os preparativos do casamento na Igreja.
_A mãe disse que
ajuda.
_Mas tem que ter
nosso toque em alguma coisa. Resolva as flores e ornamentação, que eu fico com
as bebidas.
Felizes, tomaram
banho juntos e voltaram para São Paulo. Durante o trajeto, Eduarda não parava
de olhar para a aliança.
_Não vejo a hora
que chegue sábado, sabia?
_Eu também, você
será minha esposa.
_Já sou,
oficialmente sim. – O beijou
levemente na bochecha.
Aqueles dias
estavam passando rápidos e todo o preparativo para o casamento que aconteceria na
Igreja estava quase pronto. A rotina dos dois nos últimos dias era corrida,
chegavam em casa pela noite e só faziam dormir de tão cansados que estavam.
Na sexta a noite,
Kiko estava saindo do banheiro quando viu Eduarda pronta.
_Vai pra onde mocinha?
Lugar de mulher casada é em casa.
_Não serei sua
esposa essa noite. A Michele vem me buscar pra ir pra meu apartamento, ela está
organizando minha despedida de solteira.
_Não sabia que
mulher tinha isso. – Ficou sério.
_Sim. E você não
me engana, o Bruno vem te buscar daqui a pouco, a Mi entregou.
Kiko fez um meio
riso e abraçou-a.
_Eu prometo me
comportar.
_Jura? (Irônica) Não
bebe muito amor, é só isso o que quero.
_Eu nem sei pra
onde estão me levando Duda, fica tranqüila.
_Assim espero.
Como já estavam
esperando, Michele e Bruno pegaram os dois, cada um no seu carro. Assim que
entrou no carro do irmão, Kiko questionou.
_Vê lá o que você
tá me aprontando hein Bruno.
_Vai ser sua
despedida de solteiro cara, tem que ser em alto e grande estilo.
Bruno o levou para
uma boate, chegando lá no camarote, os amigos estavam ali. No começo Kiko
evitava bebida, estava apenas no refrigerante, bastante sorridente. Mas bastou
apenas uma dose, para ele não parar mais.
_Hey, vai com
calma Kiko, amanhã o noivo será você. – Felipe o alertou
_Eu tô feliz,
posso? – A voz dele já
estava meio embolada.
Algum tempo depois
Bruno o chamou para ir embora, porém ele não quis.
_Não vai mesmo
Kiko? – O irmão mais velho
fez um gesto negativo com a cabeça – Pois eu to indo. Boa madrugada pra vocês.
Assim que o irmão
saiu, Kiko não parou mais. Olhou para o lado e viu uma mulher que jurava conhecê-la,
mas não lembrava. A moça usava um espartilho, elevando seus belos seios, a saia
acompanhava no look sedutor, suas unhas longas e vermelhas foi o que chamou
atenção, não esquecendo do detalhe do cabelo curtíssimo preto.
Continua...
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