Capitulo 133
_E aí Kiko? Fala! – Ela estava impaciente.
Os olhos de Kiko começaram a marejar, a resposta estava ali.
Eduarda começou a chorar e procurou a primeira cadeira para sentar, sentiu suas
pernas bambas e tudo a sua volta começou a escurecer.
_Duda?... – Ele
corre para segurá-la nos braços. – Duda, fala comigo.
Ela tenta recuperar as forças e aos poucos vai voltando a si.
_Kiko eu estou grávida? Fala pra mim...
_Sim... Deus nos deu essa chance meu amor.
Eles se abraçam, Eduarda chora muito, no fundo ficou com medo dele
lhe abandonar, pois sempre que estavam bem algo ou alguém os afastava, ela
sentia que não teria forças para criar essa criança sozinha.
_Ei sua boba, para de chorar... – Ele se afasta um pouco dela e limpa as lagrimas que ainda
teimavam em cair da face dela.
_Kiko... Eu estou com medo... Me ajuda a criar esse bebê?
Ela afunda o rosto no peito dele e mais uma vez chora
compulsivamente.
_Shiiiuuu. Não chora mais, estarei do lado de vocês sempre. – Ele fala alisando os cabelos dela
enquanto ela chorava em seu peito. – Serei eternamente grato a Deus por essa segunda chance que ele
me deu. Agora não só te amo, amo vocês. Rsrsrs
Eduarda se sentiu segura diante daquelas palavras. Acalmou-se e
saiu de lá da sala, Kiko achou melhor dar a noticia quando todos estivessem
presentes no almoço daquele dia. Assim que ela chega na recepção, Michele
estava lá.
_Amiga, o que aconteceu?
Seus olhos estão vermelhos.
_Ahh não foi nada não, vamos?
_Vamos, sim. Bê, vou nessa. – Ela o beija.
_Vai lá gata. – Ele
dá um tapinha de leve no bumbum dela.
Eduarda procurou esquecer tudo o que lhe afligia naquele momento,
com Michele do lado, passou o resto da manhã rindo. Kiko assim que ficou um
tempo só, ligou para Regina, precisava desabafar com alguém.
_Oi meu filho, e aí, já tem
a resposta?
_Já mãe... – Ele
procura forças, ainda tinha medo da reação dos pais. – E deu positivo... Parabéns vovó! Rsrsrs
Regina começou a chorar de felicidade, sempre quis ter um neto,
amava criança e Kiko estava lhe dando a oportunidade de ser avó. Sem contar que
ela amou saber que quem seria a mãe dessa criança era a Eduarda.
_Mãe? Cê ta aí?
_Sim meu filho, estou aqui.
Parabéns.
_Obrigada.
_E a Duda, como está?
_Com medo! Acho que ela tem medo que eu a abandone.
_Tenho certeza que você é homem o suficiente para assumir o que
faz.
_Claro mãe, principalmente agora que Deus me deu essa chance.
_Você a ama né?
_Muito mãe... Tenho que desligar, te vejo no almoço.
_Tudo bem, beijos.
Eles desligam.
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Após resolverem o que restava dos preparativos do casório, Eduarda
e Michele foram para casa de Regina e Franco, pois tinha combinado de encontrar
com Kiko e Bruno lá. Assim que ela chegou percebeu que Regina estava diferente,
com os olhos radiantes.
Michele: _Olá
pessoal. Meu amor. – Ela
corre para beijar Bruno.
Kiko se aproxima de Eduarda.
_Está mais calma?
Ela assente.
O almoço rola na paz, após todos terminarem Kiko pede para falar.
Bruno: _Vem cá,
não vai ser aqueles discursos de presidente que cê faz não né? Não quero passar
a tarde inteira aqui!
Todos caem na gargalhada.
Kiko: _Seu
besta, tenho uma noticia para dar a todos.
Leandro: _Xiii
vai casar também.
Kiko: _Ainda
não, mas já sei que não posso extrapolar mais do que três meses.
Franco: _Como
assim?
Kiko: _Bem... Eh...
Nossa família vai aumentar.
Leandro: _Você
comprou um cachorro?
Natalia: _Não
Lê, o Kiko vai ser pai né?
Kiko pega na mão de Eduarda, a faz se levantar da mesa e envolve os
braços no ombro dela.
_Sim... E a melhor parte é que ela será a mãe que eu sempre quis
para meu filho ou filha.
Michele:
_Ahhhhhh amiga, eu não acredito. Quanta felicidade!
Todos ficam felizes e a
abraça. Regina é a ultima, depois que a abraça.
_Parabéns futura mamãe. Estou muito feliz e agora sim posso dizer
que estou realizada na vida.
_Ô Dona Regina obrigada, me desculpa se te magoei no passado. – Os olhos dela começa a marejar.
_Shiiiu, para de falar essas coisas. Agora vamos focar no casamento
da Michele e do Bruno e depois tratarmos de providenciar o seu antes que essa
barriga fique enorme.
A felicidade reina na casa. Na conversa dos homens era sobre as
responsabilidades de ser pai e na conversa das mulheres era sobre casamento,
casa, filhos. Com toda experiência que Regina tinha, estava passando para as
noras.
Continua...