Capitulo 04
Aviso: Este capítulo contém cenas de sexo. Se você se sente
desconfortável, não leia =P
“Baby,
quando você fica comigo
Viro menino, me
transformo
E nem me reconheço ”
E nem me reconheço
Kiko procurou se
ocupar o dia inteiro no Studio. Definitivamente não estava com cabeça para mais
uma vez discutir com Eduarda, estava triste com a situação.
No fim da noite, ficou sozinho no Studio e já estava pensando em dormir mais uma vez por lá só para não discutir com Eduarda. Regina aparece em sua sala.
No fim da noite, ficou sozinho no Studio e já estava pensando em dormir mais uma vez por lá só para não discutir com Eduarda. Regina aparece em sua sala.
_Entra mãe.
_Ainda aqui Kiko?
Vai pra casa descansar.
_Tô terminando de
fazer algumas coisas aqui.
_Tem certeza ou
não quer ir pra casa?
Kiko baixou a cabeça.
Kiko baixou a cabeça.
_Quer conversar
meu filho?
_Sei lá, às vezes
a Duda é tão incompreensiva, tentei fazer as pazes hoje na volta do médico mas
ela não quis.
_E é nesse clima
que vocês querem casar? Será que irão dar conta de uma vida a dois? Pense
nisso. Vou me deitar, boa noite. (Beijou o rosto do filho)
_Vai lá.
Regina saiu da
sala, antes de sair virou-se.
_E pense no que eu
te falei.
E assim Kiko
ficou, não parava de pensar em seu problema. Queria Eduarda ao seu lado mas sem
brigas. Criou forças e foi para casa.
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Ao chegar em casa Eduarda
procurou algo para fazer e ocupar a mente, pegou uma mala que estava no canto
do quarto, algumas roupas dela ainda estavam lá, retirou-as e foi colocar no
closet. Do nada veio algo em sua mente, com tantas confusões que ela e Kiko
estavam tendo em apenas alguns dias decidiu que iria dar um tempo nesse
relacionamento, iria deixar ele um pouco livre. As lagrimas começaram a cair,
as deteve e foi para a cozinha conversar com Marília, assim que a empregada
partiu ela se deitou no sofá e começou a chorar, acabou dormindo ali mesmo.
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Kiko chegou no
apartamento e estava escuro. Ligou a luz da sala e viu que Eduarda estava ali,
deitada, dormindo tão bem. Ao se aproximar viu seu rosto cansado, ela chorou.
Sentou no sofá ao lado.
_Duda (Sussurrou
para não assustá-la)
_Hum... – Ela sussurrou de volta ainda sem abrir os
olhos.
_Acorda.
Eduarda se
assustou com Kiko ali sentado. Levantou-se e foi para cozinha para esquentar
algo para os dois jantarem e assim aconteceu, tanto Kiko como Eduarda
permaneceram calados e pensativos. Após o jantar, Eduarda organizou algumas
coisas e tomou um banho para dormir, já Kiko, também tomou um banho e foi para
a sala tocar violão.
Algo o perturbava e ele sabia bem o que era, mas não tinha coragem pra puxar assunto. Não precisou sair da sala, Eduarda apareceu.
Algo o perturbava e ele sabia bem o que era, mas não tinha coragem pra puxar assunto. Não precisou sair da sala, Eduarda apareceu.
_Kiko, precisamos
conversar.
_Também quero
muito conversar. Temos algo pendente que você não quis falar hoje pela manhã.
_Estive
pensando... – Sentou ao lado
dele no sofá – Estou aqui no
seu apartamento e sinto que você não está a vontade... Acho que temos que dar
um tempo nesse relacionamento.
Eduarda sentiu que
as lagrimas estavam descendo pela sua face e assim deixou. Baixou a cabeça e
sentiu Kiko segurar a sua mão.
_É isso o que você
quer Duda? Só quero te ver bem.
No fundo Kiko não
queria que ela fosse embora, amava Eduarda mas essa situação estava complicada.
Após se acalmar um pouco Eduarda criou forças para falar.
_Não dá pra viver
assim Kiko, tenho que pensar no nosso filho. Não quero que ele viva no meio de
confusões, também não quero tirar sua privacidade. Vou pro meu apartamento.
Saiu da sala chorando,
Kiko ficou inerte por alguns segundos tentando digerir o que acabara de
acontecer, iria perder sua Eduarda. Levantou-se e foi para o quarto. Achou-a no
closet, fazendo as malas.
_Tem certeza que é
isso o que você quer Duda? Porque eu não quero te perder... – Foi até ela e tirou uma peça que estava
nas mãos dela. – Fica, não vou
suportar ver você ir embora.
Eduarda abraçou
Kiko e ali deu vazão a todo o sofrimento que estava sentindo, agarrou-o mais
ainda ao sentir seu choro ficar alto, segurou forte a gola da camisa que ele
usava, já Kiko, cada vez que ela soluçava a abraçava mais forte, aos poucos os
dois foram escorregando até sentarem no chão, ainda nos braços dele, o choro
foi cessando aos poucos.
_Lembra do trato
que fizemos? Prometi que ficaria com você.
_Não precisa
seguir adiante, te libero. Só não quero ver você sofrer por minha causa.
_Eu iria sofrer se
deixasse você passar por aquela porta com a mala na mão.
_Afinal de
contas... Porque estamos brigando tanto? – Ergueu o rosto para encará-lo
_Não sei. As
brigas são normais, agora o que não dá é tentar fazer as pazes com você, te
procurar na cama e você me recusar.
_Eu sei que fiz
errado, me desculpa. Me senti a pior das piores quando você não veio dormir
ontem aqui. (Voltou a chorar) Pensei que nunca mais iria te ver assim do meu
lado.
_Não Duda... Para
de chorar. – Acariciou as
madeixas, depois afagou o rosto dela – Me desculpa ok?
_Eu te amo Kiko,
mas sou uma idiota...
_Shiii. Não fala
besteira.
Kiko beijou os
lábios de Eduarda e pode sentir o gosto salgado das lagrimas dela ainda caindo,
parou e encarou-a por alguns segundos, desceu os lábios para o pescoço e pode
sentir ela cravando os unhas em sua nuca, sem cortesia, retirou-lhe o vestido e
ficou admirando o corpo dela sentada sob o seu, sugou-lhe um dos seios e o
outro acarinhou com a mão, ele pode sentir o quadril dela se mexer como se
estivesse procurando uma maneira de sentir sua intimidade.
_Kiko... Para com
isso. (Sussurrou)
_Tarde demais.
_Tarde demais.
Voltou a atenção
para a boca dela e beijou com bastante vontade, depois de dias estava se
sentindo a vontade com ela na cama. Com cuidado, Kiko a colocou deitada no chão
enquanto retirava as peças de roupa, se ajoelhou próximo a ela e segurou-lhe a
calcinha, rolando-a para os pés e logo a retirando, penetrou-a vendo arquear as
costas de tanto prazer, se acomodou juntinho a ela e ficou sussurrando palavras
sem nexo só para deixá-la mais louca e chegar ao prazer, pois ele já não estava
agüentando mais. Atingiram quase ao mesmo tempo, ele caiu por cima dela e
ficaram assim por longos minutos, em silêncio e só apreciando a magia do
silêncio.
_Também te amo. (Sussurrou)
_O que Kiko?
_O que Kiko?
_Eu falei... – Ergueu a cabeça para encará-la e tirar
uma mecha que estava na testa dela. – Que te amo.
Os olhos de
Eduarda brilharam e assim surgiu um beijo calmo e romântico. Kiko saiu de cima
dela e a puxou para que deitasse a cabeça em seu peito.
_Trégua?
_Trégua? Porque
Duda?
_Vamos tentar nos entender mais, é só isso que te peço.
_Vamos tentar nos entender mais, é só isso que te peço.
_Tudo bem.
_Ótimo, agora eu
tenho que ir tomar um banho que estou toda suada. – Levantou-se e foi para o banheiro.
Kiko ficou
pensativo, encarando o teto. Pensou em como a vida dá muitas voltas, entrou no
apartamento decidido a acabar o relacionamento para deixar Eduarda ser livre e
sofrer menos, agora estava em cima da cama, pensando em como sua noiva era
maravilhosa. A amava não tinha duvidas.
Foi correndo para
o banheiro e ali se amaram mais uma vez. Deitaram juntinhos e abraçados.
_Você foi o melhor
presente que Deus me deu – A
voz de Eduarda deu uma ênfase ao silêncio que estava
_Fico feliz por
saber disso.
_Boa noite.
_Boa não... Ótima
noite quando estou do seu lado.
Beijaram-se e logo adormeceram.
Continua...