terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Capitulo 04 - Você é tão linda que nem sei, se te mereço

   
                  Capitulo 04


    Aviso: Este capítulo contém cenas de sexo. Se você se sente desconfortável, não leia =P

               Baby, quando você fica comigo
                  Viro menino, me transformo
                  E nem me reconheço

                             (Nem sei – Victor e Leo)

   Kiko procurou se ocupar o dia inteiro no Studio. Definitivamente não estava com cabeça para mais uma vez discutir com Eduarda, estava triste com a situação.

   No fim da noite, ficou sozinho no Studio e já estava pensando em dormir mais uma vez por lá só para não discutir com Eduarda. Regina aparece em sua sala.

_Entra mãe.
_Ainda aqui Kiko? Vai pra casa descansar.
_Tô terminando de fazer algumas coisas aqui.
_Tem certeza ou não quer ir pra casa?

Kiko baixou a cabeça.

_Quer conversar meu filho?
_Sei lá, às vezes a Duda é tão incompreensiva, tentei fazer as pazes hoje na volta do médico mas ela não quis.
_E é nesse clima que vocês querem casar? Será que irão dar conta de uma vida a dois? Pense nisso. Vou me deitar, boa noite. (Beijou o rosto do filho)
_Vai lá.

Regina saiu da sala, antes de sair virou-se.

_E pense no que eu te falei.


   E assim Kiko ficou, não parava de pensar em seu problema. Queria Eduarda ao seu lado mas sem brigas. Criou forças e foi para casa.

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    Ao chegar em casa Eduarda procurou algo para fazer e ocupar a mente, pegou uma mala que estava no canto do quarto, algumas roupas dela ainda estavam lá, retirou-as e foi colocar no closet. Do nada veio algo em sua mente, com tantas confusões que ela e Kiko estavam tendo em apenas alguns dias decidiu que iria dar um tempo nesse relacionamento, iria deixar ele um pouco livre. As lagrimas começaram a cair, as deteve e foi para a cozinha conversar com Marília, assim que a empregada partiu ela se deitou no sofá e começou a chorar, acabou dormindo ali mesmo.

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   Kiko chegou no apartamento e estava escuro. Ligou a luz da sala e viu que Eduarda estava ali, deitada, dormindo tão bem. Ao se aproximar viu seu rosto cansado, ela chorou. Sentou no sofá ao lado.

_Duda (Sussurrou para não assustá-la)
_Hum... – Ela sussurrou de volta ainda sem abrir os olhos.
_Acorda.

    Eduarda se assustou com Kiko ali sentado. Levantou-se e foi para cozinha para esquentar algo para os dois jantarem e assim aconteceu, tanto Kiko como Eduarda permaneceram calados e pensativos. Após o jantar, Eduarda organizou algumas coisas e tomou um banho para dormir, já Kiko, também tomou um banho e foi para a sala tocar violão.

   Algo o perturbava e ele sabia bem o que era, mas não tinha coragem pra puxar assunto. Não precisou sair da sala, Eduarda apareceu.

_Kiko, precisamos conversar.
_Também quero muito conversar. Temos algo pendente que você não quis falar hoje pela manhã.
_Estive pensando... – Sentou ao lado dele no sofá – Estou aqui no seu apartamento e sinto que você não está a vontade... Acho que temos que dar um tempo nesse relacionamento.

   Eduarda sentiu que as lagrimas estavam descendo pela sua face e assim deixou. Baixou a cabeça e sentiu Kiko segurar a sua mão.

_É isso o que você quer Duda? Só quero te ver bem.

   No fundo Kiko não queria que ela fosse embora, amava Eduarda mas essa situação estava complicada. Após se acalmar um pouco Eduarda criou forças para falar.

_Não dá pra viver assim Kiko, tenho que pensar no nosso filho. Não quero que ele viva no meio de confusões, também não quero tirar sua privacidade. Vou pro meu apartamento.

    Saiu da sala chorando, Kiko ficou inerte por alguns segundos tentando digerir o que acabara de acontecer, iria perder sua Eduarda. Levantou-se e foi para o quarto. Achou-a no closet, fazendo as malas.

_Tem certeza que é isso o que você quer Duda? Porque eu não quero te perder... – Foi até ela e tirou uma peça que estava nas mãos dela. – Fica, não vou suportar ver você ir embora.

   Eduarda abraçou Kiko e ali deu vazão a todo o sofrimento que estava sentindo, agarrou-o mais ainda ao sentir seu choro ficar alto, segurou forte a gola da camisa que ele usava, já Kiko, cada vez que ela soluçava a abraçava mais forte, aos poucos os dois foram escorregando até sentarem no chão, ainda nos braços dele, o choro foi cessando aos poucos.

_Lembra do trato que fizemos? Prometi que ficaria com você.
_Não precisa seguir adiante, te libero. Só não quero ver você sofrer por minha causa.
_Eu iria sofrer se deixasse você passar por aquela porta com a mala na mão.
_Afinal de contas... Porque estamos brigando tanto? – Ergueu o rosto para encará-lo
_Não sei. As brigas são normais, agora o que não dá é tentar fazer as pazes com você, te procurar na cama e você me recusar.
_Eu sei que fiz errado, me desculpa. Me senti a pior das piores quando você não veio dormir ontem aqui. (Voltou a chorar) Pensei que nunca mais iria te ver assim do meu lado.
_Não Duda... Para de chorar. – Acariciou as madeixas, depois afagou o rosto dela – Me desculpa ok?
_Eu te amo Kiko, mas sou uma idiota...
_Shiii. Não fala besteira.

   Kiko beijou os lábios de Eduarda e pode sentir o gosto salgado das lagrimas dela ainda caindo, parou e encarou-a por alguns segundos, desceu os lábios para o pescoço e pode sentir ela cravando os unhas em sua nuca, sem cortesia, retirou-lhe o vestido e ficou admirando o corpo dela sentada sob o seu, sugou-lhe um dos seios e o outro acarinhou com a mão, ele pode sentir o quadril dela se mexer como se estivesse procurando uma maneira de sentir sua intimidade.

_Kiko... Para com isso. (Sussurrou)
_Tarde demais.

    Voltou a atenção para a boca dela e beijou com bastante vontade, depois de dias estava se sentindo a vontade com ela na cama. Com cuidado, Kiko a colocou deitada no chão enquanto retirava as peças de roupa, se ajoelhou próximo a ela e segurou-lhe a calcinha, rolando-a para os pés e logo a retirando, penetrou-a vendo arquear as costas de tanto prazer, se acomodou juntinho a ela e ficou sussurrando palavras sem nexo só para deixá-la mais louca e chegar ao prazer, pois ele já não estava agüentando mais. Atingiram quase ao mesmo tempo, ele caiu por cima dela e ficaram assim por longos minutos, em silêncio e só apreciando a magia do silêncio.


_Também te amo. (Sussurrou)
_O que Kiko?
_Eu falei... – Ergueu a cabeça para encará-la e tirar uma mecha que estava na testa dela. – Que te amo.

  Os olhos de Eduarda brilharam e assim surgiu um beijo calmo e romântico. Kiko saiu de cima dela e a puxou para que deitasse a cabeça em seu peito.

_Trégua?
_Trégua? Porque Duda?
_Vamos tentar nos entender mais, é só isso que te peço.
_Tudo bem.
_Ótimo, agora eu tenho que ir tomar um banho que estou toda suada. – Levantou-se e foi para o banheiro.

   Kiko ficou pensativo, encarando o teto. Pensou em como a vida dá muitas voltas, entrou no apartamento decidido a acabar o relacionamento para deixar Eduarda ser livre e sofrer menos, agora estava em cima da cama, pensando em como sua noiva era maravilhosa. A amava não tinha duvidas.

   Foi correndo para o banheiro e ali se amaram mais uma vez. Deitaram juntinhos e abraçados.

_Você foi o melhor presente que Deus me deu – A voz de Eduarda deu uma ênfase ao silêncio que estava
_Fico feliz por saber disso.
_Boa noite.
_Boa não... Ótima noite quando estou do seu lado.

  Beijaram-se e logo adormeceram.

Continua...

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